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A realidade do futebol anda tão ligeira quanto um drible de Messi

Na velocidade que a gente vive hoje em dia, a realidade do futebol vai continuar mudando de forma tão ligeira quanto a gente recebe as informações, ou até mais rápido, do mesmo jeito que Messi passa a bola debaixo das pernas de um zagueiro, sem nem ao menos deixar o defensor piscar os olhos.

Por que com Messi, a coisa funciona assim: quando menos se espera dele, em um descuido, ele já te convenceu de ter mais atenção com o talento que sobra, uma regra que não vale só para os zagueiros, mas também para os críticos que ele tem driblado por aí.




Há quem ouse crer até mesmo em um "desastre" no andamento da carreira de Messi, coisa que o jogador não se preocupa e até mesmo acha graça.

Nesta mesma semana do El Clásico, Messi seguia na zona mista após a vitória sobre o Manchester City, que garantiu o Barça nas quartas de final da Champions, e em um instante foi indagado se vivia o melhor momento de sua carreira.




O argentino sorriu ironicamente e logo questionou: "Passei de estar em um desastre para estar no melhor momento em muito pouco tempo, né?". E não é preciso ir muito longe para entender o contexto do comentário de Messi...

Há cinco rodadas atrás, o Barcelona perdia para o Málaga, em pleno Camp Nou, vendo o Real Madrid tomar uma distância de quatro pontos na ponta da tabela? Era mais crise na era Luis Enrique? Fim de Campeonato Espanhol? Um Messi em ladeira abaixo?




Pois não. O argentino não só ajudou Neymar, Luis Suárez e cia. a retomar a liderança a favor do Barça, como também ultrapassou Cristiano Ronaldo na artilharia. "Então é a hora de crer que a força de Cristiano Ronaldo acabou?". Não, e é aí que está a questão.

É evidente que o Real Madrid está diferente do campeão mundial que emplacou 25 vitórias seguidas no fim de 2014, mas isto está longe de ser um "desastre" ou de atravessar o que Cristiano Ronaldo tem capacidade de mostrar, sobretudo em um Clásico. Então o que temos a fazer é nunca duvidar de Cristiano Ronaldo ou Lionel Messi.

Compreender que Messi e CR7 possuem um talento acima da média é essencial, para captar a dimensão da capacidade que os dois exibem de fazer mudar a realidade em questão de segundos.




Sem o controle do tempo, mas com o controle da bola, Lionel e Cristiano continuarão quebrando expectativas, desconfianças e defesas adversárias, de forma ligeira. Aguarde para ver, mas aguarde para ver o melhor, pois por mais que um deles esteja em baixa, nunca será o suficiente para alcançar o dom da competência que eles envolvem dentro de seus times.

Hoje, um deles talvez não brilhe e saia derrotado. Mas se isso acontecer, não faça como os críticos, e preste mais atenção no outro lado, o lado bom, o lado que vence no futebol. Pois com tanta genialidade que os dois apresentam, é perda de tempo procurar defeitos ou esperar uma queda brusca, que se vier, será sempre passageira, ou pelo menos nunca vai apagar o que Messi já construiu no Barcelona ou que Cristiano Ronaldo fez no Real Madrid, ou que ambos fizeram na história do El Clásico.

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